sábado, 11 de abril de 2009
Olhos como água em Barcelona
Morre lentamente
Por tantas coisas alertou o poeta
O Diogo era um homem que não via aquelas árvores que florescem todas no mês dos namorados. As Magnólias.
Madalena não via a sombra dos dias de Abril. Só via cravos ou espinhos de rosas escuras.
Em dado momento Madalena conhecera uma pessoa. Trocava com ela cartas de amor também ridículas.
Passaram dias e dias de amor e palavras. Era tão platónico como firme.
E num dia de Novembro mascarado, ela partiu para numa viajem. Sozinha aventurou-se numa estadia típica de residência espanhola. E ela? Sempre perto de Madalena.
Madalena fazia de um tudo para arranjar um computador qualquer para lhe dizer um olá ou mil beijos. Prostituía-se para poder ligar-lhe e ouvir aquele tom saudoso de quem acompanhava a par e passo os seus dias catalães.
E Madalena, que linda a caminhar por entre os girassóis e gomas das ramblas. A fotografar-se, e ao que a atropelava, para nada escapar.
O Diogo por essa altura não via Madalena. Tinha-a perdido como tantas vezes. Diogo andava, também ele, perdido. Não conhecia ainda a cólera do Amor de Gabriel.
Aquela que posso ser.
Foto tirada em Barcelona, uma fonte.
Publicada por Aquela que posso ser. à(s) 17:55
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1 comentários:
como no amor em tempos de cólera...gabriel sabia_o.
o diogo não sei...
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