A consciência atrapalha tudo.
Do céu caem gotas como dos seus olhos que tentam ler linhas do Adeus às Armas.
Madalena vira-se nos lençóis como quem resiste. E a lucidez do “querer por inteiro”, validada pela experiência de quem é atirado e retido no mar enquanto todo o corpo e mente lutam para vir à tona, mantém-na a um passo da loucura.
“Talvez um poema pudesse resolver-te”, soubera-o dias antes.
E quando conseguiu levantar-se, um raio de sol feminino cumprimentou-a.
Madalena, dos olhos doce, estava novamente viva.
Aquela que posso ser.
Imagem de Nuno Medeiros.
terça-feira, 14 de abril de 2009
"Talvez um poema pudesse resolver-te"
Publicada por Aquela que posso ser. à(s) 04:40
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Ah pois é! A consciência é terrivel mas se é a única forma de sentir-se viva, vale a pena.
Enviar um comentário