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terça-feira, 14 de abril de 2009

"Talvez um poema pudesse resolver-te"


A consciência atrapalha tudo.


Do céu caem gotas como dos seus olhos que tentam ler linhas do Adeus às Armas.

Madalena vira-se nos lençóis como quem resiste. E a lucidez do “querer por inteiro”, validada pela experiência de quem é atirado e retido no mar enquanto todo o corpo e mente lutam para vir à tona, mantém-na a um passo da loucura.

“Talvez um poema pudesse resolver-te”, soubera-o dias antes.


E quando conseguiu levantar-se, um raio de sol feminino cumprimentou-a.
Madalena, dos olhos doce, estava novamente viva.


Aquela que posso ser.


Imagem de Nuno Medeiros.

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Ana disse...

Ah pois é! A consciência é terrivel mas se é a única forma de sentir-se viva, vale a pena.